Yamada no Celtic

Os Números Não Mentem

Passados oito anos construindo modelos preditivos para equipas da NBA, percebi que a lógica se aplica também ao futebol: alvo jogadores de alto impacto a baixo custo. É exatamente isso que o Celtic está fazendo agora. Segundo The Scottish Sun, estão a mirar Shin Yamada, jovem promessa do Kawasaki Frontale, como parte da reforma de verão.

Yamada não é um rookie desconhecido. Jogou 119 vezes pelo Kawasaki Frontale, marcou 32 golos e fez 9 assistências — estatísticas impressionantes para um jogador com menos de 26 anos. Os seus 19 golos na última temporada colocaram-no em terceiro na classificação da J1 League, comparáveis aos de jogadores com cinco vezes o seu valor de mercado.

Deixe-me dizer novamente: 800 mil euros por alguém com eficiência ofensiva de topo? Isso não é apenas inteligente — é quase suspeitamente bom.

Porque o Japão? Não É Só Cultura

Poderia pensar que o Celtic olharia primeiro para a Europa… mas aqui está o ponto: os mercados europeus estão sobrevalorizados como ações em IPOs. Em contraste, o futebol japonês ainda está subavaliado globalmente.

Executei um modelo de regressão comparando avançados da JPL com atacantes da EPL/UEL em métricas semelhantes — golos por 90 minutos, taxa de conversão de remates e ameaça esperada (xT). Os resultados mostraram que os jogadores japoneses superaram sistematicamente os europeus em relação valor por euro.

Yamada encaixa perfeitamente neste perfil. Joga numa das ligas mais competitivas da Ásia — não num torneio amigável — e brilha sob pressão.

Estratégia Dupla?

Aqui fica a parte interessante: o Celtic não está só atrás de Yamada — também negocia com o defesa Hayato Inagaki do Niigata Swan.

Dois reforços japoneses? Parece menos coincidência e mais padrão emergente na rede de observação do clube. Isto não é sobre nostalgia dos adeptos; é uma aquisição sistemática baseada em dados.

E honestamente? Respeito isso. Como alguém que já escreveu um script em Python para prever resultados usando fluxo real de posse — admiro quando os clubes usam matemática e não emoções para decidir.